icone com duas setas para baixo Apresentação

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com mais de 125 anos de história, nasceu do sonho de Oswaldo Cruz de criar uma instituição de excelência em medicina experimental e da necessidade urgente do Brasil de enfrentar doenças e epidemias que marcavam o país na virada do século XX. A ciência a serviço de uma nação que buscava se modernizar.

Desde então, a Fiocruz consolidou-se como referência nacional e internacional em ciência, tecnologia e inovação a serviço da saúde pública e, nesse percurso, constituiu um acervo único. Livros, mapas, periódicos, teses, manuscritos e diversas outras publicações foram incorporados ao longo de mais de um século, refletindo a memória institucional e a trajetória da ciência no Brasil.

A necessidade de reunir digitalmente o acervo de obras raras surgiu a partir de um esforço institucional em preservar a memória cultural e científica do conhecimento que circula na instituição ao longo de todos esses anos, aliado ao desejo de ampliar o acesso a esse acervo para além dos campi da Fundação e promover maior integração entre os acervos dispersos nas treze unidades da federação em que a Fiocruz está presente.

A digitalização do acervo raro ganhou fôlego com a criação do Laboratório de Digitalização do Multimeios, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), em funcionamento desde 2011.

O resultado foi que iniciativas isoladas, que ocorriam desde a década de 1990, passaram a ser reunidas em um mesmo espaço — um repositório que daria origem ao que, a partir de 2015, se transformou na Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais da Fiocruz — numa estratégia que busca garantir maior democratização, preservação e visibilidade para o conteúdo.

A gestão da Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais da Fiocruz é responsabilidade do Icict, em parceria com as outras unidades também detentoras dos acervos aqui disponibilizados: a Casa de Oswaldo Cruz (COC) e o Instituto Gonçalo Moniz (IGM).

 

Obras publicadas desde o século XVII são parte do acervo abrigado aqui na Biblioteca Digital Obras Raras e Especiais da Fiocruz. 
Foto de Rodrigo Méxas.

 

 

Biblioteca de Obras Raras no Castelo Morisco da Fiocruz
Foto de Rodrigo Méxas.

 

A Fiocruz em seus primórdios

 

A Fiocruz nasceu no dia 25 de maio de 1900 como Instituto Soroterápico Federal, que deu lugar ao Instituto Oswaldo Cruz (IOC) em 1908 como forma de homenagear o seu patrono: o médico e sanitarista Oswaldo Cruz. 

Oswaldo Cruz ajudou a construir, com pesquisadores renomados em múltiplas áreas, a trajetória de uma instituição que se mescla com o próprio desenvolvimento da saúde pública no Brasil.

Reestruturada no ano de 1974 como Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – dois anos após a comemoração do centenário de Oswaldo Cruz –, a instituição acumula êxitos nos mais diversos campos de atuação, prêmios nacionais e internacionais, além do reconhecimento de grande parcela da população brasileira, sendo uma estrutura fundamental do Sistema Único de Saúde (SUS).

Desde os primórdios, a Fiocruz prioriza a aquisição de obras relevantes para a ciência e contribui para a preservação da memória e o acesso público aos seus acervos. 
Fonte: DAD/COC/Fiocruz